sexta-feira, setembro 30, 2005
Gaffes jornalísticas
quinta-feira, setembro 29, 2005
Solteiro e com muito tempo livre
Pedro Mexia não consegue estar muito tempo longe da blogosfera. Depois de ter estado Fora do Mundo, volta agora para nos mostrar o seu Estado Civil.
Anacronismo
Um punk a fazer compras na Channel e na Louis Vuitton.
segunda-feira, setembro 26, 2005
Certezas
Depois de ver «Old Boy», de Park Chan-Wook, comecei a pensar duas vezes antes de lançar qualquer tipo de boato...
sábado, setembro 24, 2005
Posters (2)
quinta-feira, setembro 22, 2005
Empire Strikes Back
ao som da Imperial March...
A chegada triunfante da nossa Fátima "Darth Vader" Felgueiras, escoltada pelas tropas do império, foi de facto um momento único e inesquecível que já tem lugar nos anais da história desta galáxia.
quarta-feira, setembro 21, 2005
Posters
Perguntas sem resposta
Para quando uma edição em dvd - com extras - do debate entre Carmona Rodrigues e Manuel Maria Carrilho?
Percorrendo os caminhos do cinema (2)
Aurélio da Paz dos Reis e os primeiros passos do cinema em Portugal.
O espectáculo do cinema, como novidade do fim do séc. XIX, foi trazido para Lisboa e apresentado ao público pelo hungaro Erwin Rousby, em Junho de 1896, apenas seis meses depois da apresentação pública de Paris. Outros espectáculos em Lisboa, no Teatro D. Amélia, e no Porto, no Teatro do Principe Real (hoje Teatro Sá da Bandeira), deram-se precisamente um mês depois. A esta última exibição assistiu aquele que viria a ser o introdutor do cinema em Portugal.
Fascinado com esta invenção, o floricultor e amador fotográfico de nome Aurélio da Paz dos Reis, partiu para França em Agosto de 1896 na companhia de António da Silva Cunha, propriétario da Camisaria Confiança, com o intuito de comprar aos irmãos Lumiére o inovador cinematógrafo. A tentativa saiu gorada, mas no entanto regressaram a Portugal com um aparelho cinematográfico dos irmãos Werner, concessionários do “Kinetoscópio”. Tinham-se dado os primeiros passos da história do cinema português.
Fascinado com esta invenção, o floricultor e amador fotográfico de nome Aurélio da Paz dos Reis, partiu para França em Agosto de 1896 na companhia de António da Silva Cunha, propriétario da Camisaria Confiança, com o intuito de comprar aos irmãos Lumiére o inovador cinematógrafo. A tentativa saiu gorada, mas no entanto regressaram a Portugal com um aparelho cinematográfico dos irmãos Werner, concessionários do “Kinetoscópio”. Tinham-se dado os primeiros passos da história do cinema português.
O primeiro trabalho de Aurélio da Paz dos Reis foi um curto filme designado como «Saída dos Operários da Fábrica Confiança». Foi filmado na rua de Santa Catarina, no Porto, numa data incerta que ronda entre Agosto e inícios de Setembro de 1896.
No entanto torna-se importante salientar que Aurélio da Paz dos Reis só pode ser considerado o pioneiro do cinema em Portugal se estas datas estiverem correctas. Dada a escassez de documentos e bibliografias, esta hipótese continua a ser a mais fiável, mas contudo não se pode garantir que o futuro não divulgará outro(s) nome(s). Aliás, a confusão começou logo quando certas entidades e autores omitiram o nome de Paz dos Reis como pioneiro, em detrimento de nomes como Júlio Worm (que durante muito tempo foi considerado o primeiro realizador português) e Manuel Maria da Costa Veiga.
No entanto torna-se importante salientar que Aurélio da Paz dos Reis só pode ser considerado o pioneiro do cinema em Portugal se estas datas estiverem correctas. Dada a escassez de documentos e bibliografias, esta hipótese continua a ser a mais fiável, mas contudo não se pode garantir que o futuro não divulgará outro(s) nome(s). Aliás, a confusão começou logo quando certas entidades e autores omitiram o nome de Paz dos Reis como pioneiro, em detrimento de nomes como Júlio Worm (que durante muito tempo foi considerado o primeiro realizador português) e Manuel Maria da Costa Veiga.
Foi a 1 de Outubro de 1896 que os primeiros assuntos portugueses apareceram nos espectáculos cinematográficos. Embora fossem filmados por um estrangeiro (Erwin Rousby), eram temas portugueses, filmados em Portugal e por sugestão de uma empresa portuguesa. Destes destacam-se «A Praia de Algés na Ocasião dos Banhos» e «A Boca do Inferno em Cascais».
A 2 de Outubro, do mesmo ano, Rousby apresentou «As Irmãs Margarida e Amparo, Bailarinas do Real Coliseu»; a 6 de Outubro «O Mercado de Peixe na Ribeira Nova»; a 7 de Outubro «Na Avenida da Liberdade» e a 14 de Outubro «O Jogo do Pau». Infelizmente nenhum destes filmes conseguiu perdurar no tempo, e a sua existência é apenas confirmada pelos jornais da época e pelos programas-anúncios.
Os trabalhos de Aurélio da Paz dos Reis foram estreados, no Porto, a 12 de Novembro de 1896. Dado o grande sucesso das projecções, seguiram a este espectáculo sessões em Braga, no Teatro São Geraldo, a partir de 21 de Novembro. As produções exibidas em Braga foram: «Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança», «Feira do Gado na Corujeira», «Chegada de um Comboio Americano a Cadouços», «Jogo do Pau», «O Zé P´reira na Romaria de Santo Tirso», «Cortejo Eclesiástico Saindo da Sé do Porto no Aniversário da Sagração do Eminentíssimo Cardeal D. Américo», «Porto», «Manobras de Bombeiros», «Azenhas no Rio Ave», «A Rua do Ouro», «Saída de Dois Vapores» e «Marinha no Tejo». Este último título é motivo de discussão porque, segundo certos historiadores, ele data de 1938 e trata-se de um documentário sobre a Marinha de Guerra.
Mas Aurélio da Paz dos Reis não se ficou por aqui. Estima-se que, só no ano de 1896 – e talvez 1897 – em sociedade com António da Silva Cunha, tenha realizado cerca de 40 filmes. Uma dessas películas foi «O Fandango», filmado em Santo Tirso, e cujo tema de fundo é o fandango minhoto. Numa demonstração de génio, para acompanhamento musical, Paz dos Reis contratou um rancho regional, dando assim a ilusão ao espectador de um filme sonoro.
Um outro filme, cuja data de filmagem é incerta, foi «A Dança Serpentina», inspirado na famosa película com Loies Fuller, que tem versões americana de Jenkins, inglesa de Friese Green e francesa de Louis Lumiére. Paz dos Reis descobriu a primeira vedeta do cinema nacional, uma brasileira chamada Cintra Polónia, que dançou perante a objectiva a dança da serpentina, tornando-se um enorme sucesso.
«O Vira», outro dos seus filmes, mostra na perfeição a mestria do realizador. Todo “fotografado” debaixo de um alpendre, e portanto sem luz solar directa, mas mesmo assim com uma excelente qualidade.
Um outro filme, cuja data de filmagem é incerta, foi «A Dança Serpentina», inspirado na famosa película com Loies Fuller, que tem versões americana de Jenkins, inglesa de Friese Green e francesa de Louis Lumiére. Paz dos Reis descobriu a primeira vedeta do cinema nacional, uma brasileira chamada Cintra Polónia, que dançou perante a objectiva a dança da serpentina, tornando-se um enorme sucesso.
«O Vira», outro dos seus filmes, mostra na perfeição a mestria do realizador. Todo “fotografado” debaixo de um alpendre, e portanto sem luz solar directa, mas mesmo assim com uma excelente qualidade.
Com o fito de alargarem as temáticas dos seus filmes, e com o desejo de uma tournée no Brasil, a dupla Paz dos Reis e Silva Cunha contratou um fotógrafo profissional chamado Francisco Fernandes Magalhães Bastos Júnior. Já com a sua colaboração foram feitos os filmes «Torre de Belém» e «Avenida da Liberdade».
A tal tournée pelo Brasil, que devido à falta de investigação levou durante algum tempo muitos historiadores do Cinema Português a descurarem a sua realização, chegou mesmo a acontecer. Segundo a informação dada por Carlos Ortiz no seu livro «História Breve do Cinema», “...um cinegrafista português que aportara ao Rio com a camara sob o braço, rodou na Avenida Rio Branco os primeiros metros de película virgem em 35 mm. Consta que foi o primeiro giro de manivela do cinema no Brasil...”.
A tal tournée pelo Brasil, que devido à falta de investigação levou durante algum tempo muitos historiadores do Cinema Português a descurarem a sua realização, chegou mesmo a acontecer. Segundo a informação dada por Carlos Ortiz no seu livro «História Breve do Cinema», “...um cinegrafista português que aportara ao Rio com a camara sob o braço, rodou na Avenida Rio Branco os primeiros metros de película virgem em 35 mm. Consta que foi o primeiro giro de manivela do cinema no Brasil...”.
Do ano de 1898 datam os filmes «A Boca do Inferno» e «Saída do Paquete Duque de Bragança», ambos do operador de nome Henry Short, da Casa Paul de Londres, a pedido do comendador António dos Santos.
terça-feira, setembro 20, 2005
Porque é que os homens gostam de ver «Desperate Housewives»?
Percorrendo os caminhos do cinema
"Novas" séries na televisão portuguesa
segunda-feira, setembro 19, 2005
PSD Seia divulga trunfos para a campanha
domingo, setembro 18, 2005
Novo look...
... a mesma merda de sempre.
Eleições na Alemanha
Cara Angela Merker,
Antes de mais quero felicitá-la pela vitória nas eleições, mesmo que por curta margem, face ao actual chanceler - Gerhard Schroeder. O objectivo desta carta é deveras simples mas, ao mesmo tempo, requer também um grande esforço da economia alemã: farto de ouvir dizer que os portugueses não têm olho para o negócio, venho por este meio pedir-lhe – se não for incómodo – que baixe os preços dos BMW e dos Mercedes para todos os potenciais compradores que provem ser de nacionalidade portuguesa. Estou convicto que esta medida irá beneficiar ambas as partes, senão veja-se: a venda de automóveis das marcas acima citadas irá subir exponencialmente – resultado directo dos preços mais apetecíveis; em segundo lugar, vai-se verificar, certamente, um aumento de cidadãos com dupla nacionalidade – as vantagens de haverem mais portugueses são óbvias e não pretendo enumerá-las, visto não querer tornar-me maçador.
Sem mais me despeço
Atenciosamente
Luis Monteiro
Última Hora: O segredo mais bem guardado da televisão portuguesa
Um grupo de cientistas acaba de descobrir que Nuno Markl e Júlio Isidro são, na verdade, a mesma pessoa:
sábado, setembro 17, 2005
Exigências
Titula hoje a Lusa: ONU pede aos afegãos que "escrevam a história" nas eleições. Incrível como a ONU é capaz de pedir aos eleitores de um país em destroços, vitimas de um clima social altamente instável, que, além de arriscarem a vida ao cumprir o direito de voto, escrevam também uma pequena composição no respectivo boletim. Não acham que estão a exigir um pouco demais do povo afegão?
sexta-feira, setembro 16, 2005
Previsões para um futuro próximo
A proximidade das sedes de campanha de Eduardo Brito e Nuno Vaz irá causar, no dia 9 de Outubro, distúrbios entre a escumalha dos dois partidos.
quarta-feira, setembro 14, 2005
Memórias cinéfilas (3)
terça-feira, setembro 13, 2005
Al-Qaeda Travelling Agency
Dois novos destinos turísticos: Los Angeles e Melbourne.
Vá para fora e não fique cá dentro!
Será que as famílias que ficaram sem nada devido aos incêndios irão beneficiar do mesmo tipo de esforços por parte do governo?
domingo, setembro 11, 2005
O post da minha vida
Andava já há dois dias para escrever este post. Pronto, já está!
sexta-feira, setembro 09, 2005
Cura para a depressão
Também gostava de ser um "agente da PSP presumivelmente afectado por uma depressão psíquica" para andar, em pleno dia, a dar tiros para o ar. Só não gostava de ser uma vítima desta terapia original...
Na sala de aula (4)
Mais um capítulo da inesgotável saga do professor José Espanto-Meu e dos seus alunos.
Professor: O que faz um grande político?
Duas horas e treze minutos depois...
Professor: O que faz um grande político?
Nuno Vaz (PSD): A sinceridade, o compromisso e o dinamismo.
Eduardo Brito (PS): A luta pelos ideais, a perseverança e o trabalho de equipa.
João Tilly (PCP; PS; PSD; ?): (enquanto bebe descontraidamente um fino) Oh seus inimputáveis duma figa! Primeiro de tudo têm de saber dirigir-se ao "povão", meta que atingi graças às infindáveis horas a ler o "24 Horas" e o "Tal e Qual"; convém também ser minimamente inteligente (ter pelos menos um QI de 136); há que ser esquivo; não estar ligado a nenhum partido em particular; ter um blog com mais leituras que alguns jornais juntos; ter um bom poder de argumentação; ser prepotente...
Duas horas e treze minutos depois...
João Tilly (PCP; PS; PSD; ?): Enfim, podia estar aqui a tarde toda a enumerar outras tantas características que me definem.
quinta-feira, setembro 08, 2005
To be continued...
E tanta gente plenamente convencida que a silly season já tinha terminado. No entanto, a importância dada pelos media à implosão das duas torres de Tróia, cujo aparato foi comparado, por uma popular, ao desabamento das Torres Gémeas, só veio provar que a season é mais duradoura do que se esperava...
terça-feira, setembro 06, 2005
Q.I. e...
Surpreendentemente, o meu QI passou de 113 para 120 num espaço de menos de 6 meses. Voltem a falar comigo daqui a uns 3 anos...
segunda-feira, setembro 05, 2005
O convite irrecusável (2)
Não posso deixar de demonstrar a minha felicidade por ter sido convidado - mais uma vez - para me juntar ao Júri da Juventude da 11ª edição do Cine´Eco - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela, a realizar em Seia, de 21 a 30 de Outubro.